O Guitarrista mais rápido do Mundo
A determinada altura, Alvin Lee, o solista dos Ten Years After, foi considerado pela imprensa musical, o guitarrista mais rápido do mundo. Tomei boa nota, mas nunca entendi muito bem a relevância do título, além de que sempre me pareceu que ser mais rápido que George Thorogood no manuseamento da viola, seria tarefa quase impossível.
Para mais, o seu solo mais conhecido, Love like a man (que cabe perfeitamente no assunto do post anterior), que deve ter sido ensaiado por todos os grupos pop de todo o mundo aspirantes à fama, era bem lento, embora, por exemplo, o Goin’ Home, outra das suas “flag-songs”, atingisse uma velocidade de ponta quase supersónica, pelo menos em improvisos levados a cabo durante alguns memoráveis concertos.Talvez aí residisse a origem de um título que não lhe trouxe outros benefícios a não ser a vontade do público comprovar da justeza do título, e da sua parte, a vontade de o provar.
Seja como for, o homem era um virtuoso da guitarra, oriundo das escolas dos bluesmen ingleses, e conseguiu ter seguidores tão notórios como Joe Satriani e Steve Vai, e o seu grupo teve alguma preponderância no panorama musical de fins de 60, inícios de 70. Teve o azar de ser contemporâneo de monstros da guitarra como Jimi Hendrix ou Eric Clapton (que ao contrário era apelidado de slow-hand), ou mesmo Jimmy Page e Jeff Beck, o que o impediu de alguma vez ser considerado o nº1. Depois, foram surgindo novos valores, como Mark Knopfler, e aí já lhe faltava alguma chama para disputar um lugar de destaque. Foi assim que se manteve sempre como um guitarrista de primeira linha, talvez ao nível de um Rory Galagher, Gary Moore ou um Robin Trower, mas sem nunca ultrapassar aquela linha que separa os bons dos óptimos. E desde há muito que a sua carreira se resume a concertos, sendo a edição discográfica escassa.
Ainda sobre os riffs mais reconhecíveis, um caso interessante é o dos Spencer Davis Group, um dos nomes maiores da swinging London enquanto Stevie Winwood, então com menos de 16 anos, foi teclista, voz e alma do grupo. No caso, era, não um riff propriamente, mas o som característico da viola do solista, Spencer Davis himself, e que, juntamente à vocalização muito “soul” de Stevie, ajudou à rápida ascensão do grupo, ao estrelato, muito à semelhança do que aconteceu com os Kinks de Ray Davies, de You really got me.
Assim, e em relativamente pouco tempo, o Spencer Davies Group, teve uma série de músicas de top (a mais conhecida, provavelmente Somebody help me) que se iniciaram com Keep in Running, e acabaram em I’m a Man, este já em vésperas da deserção de Stevie para formar os Traffic, deixando um grupo que não mais alcançou notoriedade.
3 Comentários:
Sou um amante despudorado e incondicional da guitarra. No meu blog tenho foto do DEUS Hendrix, mas vfalorizo muito também os acólitos: Steve Vai, Joe Sartriani, BB King, Gary Moore, Stevie Ray Vaughan, Eric Clapton, Jimmy Page. Se me esqueci de algum, desculpa a heresia!LOL,LOL,LOL,LOL.
Esqueceu Jeff Beck e Ingwie Malmsteen
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