sábado, janeiro 14, 2006

Músicas da vida

A minha amiga Vague deixou-me um desafio aí em baixo num comentário, que achei muito interessante e que me deixou a pensar todo o dia sobre a sua viabilidade.
Dizia ela :
porque não abres concurso para colocação das músicas q mais marcaram e marcam a quem quiser participar?
...e nesse intercâmbio descobrimos outras tantas músicas q nos acompanharão, sabe-se lá. hum?

Claro que achava óptimo que muita gente participasse, embora saiba que, pelas audiências do blog, a participação deva ser relativamente reduzida, mas...Why not? Afinal é uma maneira de nos conhecermos através de um gosto comum.
Portanto, é esse a proposta que vos deixo aqui, sublinhando que, no fim, quando
concluir que ninguém mais está disposto a divulgar os seus segredos, escreverei um post onde farei um apanhado geral dos vossos/nossos gostos.
Para facilitar, começo por mim.

Como sabem, os meus gostos estendem-se já por algumas décadas, o que torna a tarefa difícil, e como é evidente, num só texto, torna-se mesmo impossível, pelo que o farei por capítulos
Já aqui falei dos primeiros músicos que me atraíram, como Franki Valli e os FourSeasons, , mas a primeira canção que me ficou era de Del Shannon, e chamava-se Runaway.


Era uma boa canção, e para uma rádio que só transmitia canções da Maria José Valério e do Artur Garcia, ou uns cantores franceses foleiros como o Johnny Halliday ou a France Gall, era qualquer coisa de inovador e refrescante, quase genial.

beatles-half-faces

A primeira canção dos Beatles que ouvi, o She loves you, marcou-me uma boa parte da adolescência. Eram as tardes de Verão passadas nos bilhares do Parque Mayer, o cigarro ao canto da boca em atitude de “crescido” e a juke-box sempre a tocar o She loves you e o respectivo b-side, que era o Twist and shout. Depois, vieram uma quantidade de músicas deles, todas inesquecíveis, e algumas muito marcantes. Era uma começo de uma era incomparável.

Dentro da mesma época, surge a primeira música dos Rolling Stones
que ouvi, Carol. Pode não a melhor deles, mas para mim, sempre foi um marco, uma canção potente, um rock impregnado com o cheiro forte dos blues.

Aqueles eram os Rolling Stones puros e duros, agarrados às suas raízes dos rythm’n’blues, que mais tarde, e com muita pena minha, abandonariam.


E também House of the rising sun, dos Animals, uma canção fenomenal e que teve um impacto extraordinário, não só pela voz impressionante de Eric Burdon, mas também pelo inovador órgão de Alan Price.


Amanhã continuo...
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2 Comentários:

Blogger Sonhador Acordado diz que...

Acho óptima ideia! Também houve músicas que se tornaram inesquecíveis para mim.

Assim de repente, queria lembrar:
Sounds of Silence (Simon & Garfunkel), pela melodia poderosa e pela letra cheia de significado.

A Whiter Shade of Pale, (Procol Harum), pelo arranjo inspirado (com um dedinho de Bach).

Concordo com o House of the Rising Sun (The Animals)

E, mais recentemente, Everybody Hurts e Nightswimming (R.E.M.). A primeira por exprimir apoio e ânimo em momentos menos fáceis, e a segunda pela maneira como resume todos os momentos nostálgicos.

Há mais, mas por agora ficam estas. Espero vir a falar mais destas e de outras músicas no meu blog (uma, já tratei disso)

2:19 da tarde  
Blogger VdeAlmeida diz que...

Amigo, o post será feito com um apanhado de todas as suges´tões.
E já vi que temos muitas em comum. Podes dizer mais
Abraço

3:33 da tarde  

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