The Freewheelin' Robert Zimmerman
Quando Robert Zimmerman lançou o seu primeiro LP, nada fazia prever que, em breve, o homem que foi buscar para seu apelido artístico, o primeiro nome do celebrado poeta Dylan Thomas, se tornaria num dos grandes nomes da música do século XX.
Com efeito, tratava-se de uma colectânea que reunia umas poucas “covers” de canções folk, às quais juntou uma ou duas de sua autoria, com muito pouca relevância.
Mas o que viria a seguir, seria memorável. “The Freewheelin’ Bob Dylan”, juntava uma colecção de canções inspiradoras, algumas das quais se tornariam verdadeiras “bandeiras” de uma geração engajada e politicamente evoluída, que entendia que tinha o direito a ser ouvida. Uma geração que abandonaria os salões onde dançava o rock and roll ao som de Bill Haley e Elvis Presley, e viria para as ruas protestar contra as guerras, as desigualdades e a discriminação racial.
O disco, editado em Novembro de 63, reunia, entre outras, canções como “Blowin’ in the Wind”, “Don’t think Twice, it’s alright”, que na década seguinte, e até terminar a guerra do Vietnam, foram entoadas vezes sem conta, em manifestações com lugar em Washington ou S. Francisco, em Londres ou Paris, e alvo preferencial de “covers” dos mais diversos artistas.
Numa época em que os Beatles conquistavam a América, e toda a gente ligada ao show-business queria encontrar quem fizesse sombra aos Fab Four, Dylan sabia que seria ele a “next big thing”. E disse-o em voz alta.
De um momento para o outro, o rapaz que dedilhava sofrivelmente viola acústica e tocava uma harmónica que trazia pendurada nos ombros, o jovem de cabelo rebelde e voz roufenha, tornava-se num ícone mundial, e os seus poemas, entravam para a galeria dos poetas obrigatórios nas universidades americanas.
Curioso, no meio da riquíssima história de Dylan, é o facto de, tendo sido algumas das suas canções, hinos daquela geração contestatária, nunca ele ter tomado parte em qualquer manifestação daquele tipo, ao contrário de outros nomes, como Joan Baez ou Donovan Leitch.
Com efeito, tratava-se de uma colectânea que reunia umas poucas “covers” de canções folk, às quais juntou uma ou duas de sua autoria, com muito pouca relevância.
Mas o que viria a seguir, seria memorável. “The Freewheelin’ Bob Dylan”, juntava uma colecção de canções inspiradoras, algumas das quais se tornariam verdadeiras “bandeiras” de uma geração engajada e politicamente evoluída, que entendia que tinha o direito a ser ouvida. Uma geração que abandonaria os salões onde dançava o rock and roll ao som de Bill Haley e Elvis Presley, e viria para as ruas protestar contra as guerras, as desigualdades e a discriminação racial.
O disco, editado em Novembro de 63, reunia, entre outras, canções como “Blowin’ in the Wind”, “Don’t think Twice, it’s alright”, que na década seguinte, e até terminar a guerra do Vietnam, foram entoadas vezes sem conta, em manifestações com lugar em Washington ou S. Francisco, em Londres ou Paris, e alvo preferencial de “covers” dos mais diversos artistas.
Numa época em que os Beatles conquistavam a América, e toda a gente ligada ao show-business queria encontrar quem fizesse sombra aos Fab Four, Dylan sabia que seria ele a “next big thing”. E disse-o em voz alta.
De um momento para o outro, o rapaz que dedilhava sofrivelmente viola acústica e tocava uma harmónica que trazia pendurada nos ombros, o jovem de cabelo rebelde e voz roufenha, tornava-se num ícone mundial, e os seus poemas, entravam para a galeria dos poetas obrigatórios nas universidades americanas.
Curioso, no meio da riquíssima história de Dylan, é o facto de, tendo sido algumas das suas canções, hinos daquela geração contestatária, nunca ele ter tomado parte em qualquer manifestação daquele tipo, ao contrário de outros nomes, como Joan Baez ou Donovan Leitch.
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